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O ENEM e a prova de Biologia – Formação do O³

Algo que poucos abordam na redação do ENEM e que não dominam para a resolução da prova de Biologia no ENEM é a “formação de "O3". Leia este post e aprenda mais sobre a camada de ozônio e vá bem nas questões do ENEM.

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Átomos de oxigênio podem se combinar de diferentes formas; esse fenômeno é chamado de alotropia e as formas resultantes destas combinações são chamadas de formas alotrópicas. Assim, o ozônio é uma forma alotrópica do oxigênio. Ele é formado por três átomos de oxigênio e tem propriedades físico-químicas muito diferentes das outras formas alotrópicas.

A atmosfera é constituída por aproximadamente 21% de O2 e 78% de N2, e essa composição varia muito pouco até aproximadamente 70Km de altura. À medida que as radiações mais energéticas chegam à superfície da Terra podem ser absorvidas seletivamente por algumas substâncias. Entretanto, antes de chegar à baixa atmosfera, uma parte dessa radiação é absorvida pelo oxigênio existente na estratosfera, desencadeando uma série de reações. Um mecanismo proposto para explicar uma rota freqüente de formação do ozônio a partir do oxigênio é:

A primeira equação representa a reação de desenlace da molécula de oxigênio, que ocorre quando essa molécula absorve reações energéticas ( de baixo comprimento de onda ).

A Segunda equação representa a adição do oxigênio atômico (O) à molécula de oxigênio, O2. A presença de uma molécula (M), por exemplo N2, faz-se necessária para absorver o calor liberado na reação, pois esta é exotérmica. Caso não houvesse uma terceira molécula para absorver parte da energia liberada pela reação, o ozônio formado sofreria decomposição em aproximadamente 10&ndash13 segundos. Muito provavelmente é dessa maneira que se forma a importante camada de ozônio na estratosfera.

A camada de ozônio formada corresponde a uma faixa de aproximadamente 30 mil metros de espessura, que se inicia perto de 15Km da superfície terrestre. Se a camada estivesse nas condições de temperatura e pressão do nível do mar teria uma espessura de, no máximo, 3 milímetros. Mesmo assim ela é fundamental para a conservação da vida na Terra. O ozônio absorve intensamente a radiação ultravioleta. Por isso funciona como um filtro que impede esta radiação de chegar à superfície terrestre.

Em pequena quantidade, os raios ultravioleta são benéficos: por exemplo, ativam a formação de vitamina D em nossa pele. Mas em grande volume causam vários males aos seres humanos, entre eles as conhecidas queimaduras de sol, câncer de pele e lesões oculares. Nas plantas e nos fitoplânctons o excesso de radiação ultravioleta determina redução do ritmo de crescimento e de produtividade.

O ozônio também se forma na troposfera, região mais baixa da atmosfera e onde vivemos. Aqui embaixo, sob a ação da luz, o ozônio se forma preferivelmente de uma combinação de óxidos de nitrogênio ( produtos formados a partir da combustão de derivados do petróleo, eliminados pelas chaminés de fábricas e canos de escape dos veículos automotores.). Por se constituir numa espécie extremamente reativa, um poderoso agente oxidante, o ozônio ataca uma série de materiais, como obras de arte, plantas, tecidos, borrachas e até os seres vivos, inclusive o próprio organismo humano; portanto, sua presença na baixa atmosfera é indesejável. E, por seu caráter reativo, constitui um importante causador de vários poluentes secundários.

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