Quais são as reações nocivas decorrentes da destruição da camada de ozônio? Limitam-se ao aquecimento global? Será que as consequências não são mais amplas. Neste post você saberá quais as consequências da destruição da camada de ozônio. É um bom texto a ser usado como fundamento numa redação sobre propblemas ambientais.
Você pode ler, ainda, os posts sobre a camada de ozônio publicados aqui:
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O ENEM e a camada de ozônio
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Consequências da destruição da camada de ozônio
As moléculas de Clorofluorcarbonos, ou Freon, passam intactas pela troposfera, que é a parte da atmosfera que vai da superfície até uma altitude média de 10.000 metros. Em seguida essas moléculas atingem a estratosfera, onde os raios ultravioletas do sol aparecem em maior quantidade. Esses raios quebram as partículas de CFC (ClFC) liberando o átomo de cloro. Este átomo, então, rompe a molécula de ozônio (O3), formando monóxido de cloro (ClO) e oxigênio (O2).
A reação tem continuidade e logo o átomo de cloro libera o de oxigênio que se liga a um átomo de oxigênio de outra molécula de ozônio, e o átomo de cloro passa a destruir outra molécula de ozônio, criando uma reação em cadeia.
O ozônio pode ser destruído pelo freon que é o gás de refrigeração utilizado em geladeiras, freezers, aparelhos de ar condicionado, aerossóis, sprays de perfumes, desodorantes, tintas, etc.
O que são os raios UV
Observe que ocorre uma reação em cadeia com a formação de cloro atômico que dá continuidade à destruição da camada de ozônio.
Por outro lado, existe a reação que beneficia a camada de ozônio: Quando a luz solar atua sobre óxidos de nitrogênio, estes podem reagir liberando os átomos de oxigênio, que se combinam e produzem ozônio. Estes óxidos de nitrogênio são produzidos continuamente pelos veículos automotores, resultado da queima de combustíveis fósseis. Infelizmente, a produção de CFC, mesmo sendo menor que a de óxidos de nitrogênio, consegue, devido à reação em cadeia já explicada, destruir um número bem maior de moléculas de ozônio que as produzidas pelos automóveis.
OS EFEITOS da destruição da camada de ozônio
A principal conseqüência da destruição da camada de ozônio será o grande aumento da incidência de câncer de pele, desde que os raios ultravioletas são mutagênicos. Além disso, existe a hipótese segundo a qual a destruição da camada de ozônio pode causar desequilíbrio no clima, resultando no "efeito estufa", o que causaria o descongelamento das geleiras polares e conseqüente inundação de muitos territórios que atualmente se encontram em condições de habitação. De qualquer forma, a maior preocupação dos cientistas é mesmo com o câncer de pele, cuja incidência vem aumentando nos últimos vinte anos. Cada vez mais aconselha-se a evitar o sol nas horas em que esteja muito forte, assim como a utilização de filtros solares, únicas maneiras de se prevenir e de se proteger a pele.
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