Aprenda todos os segredos para mandar muito bem na prova e redação do Enem.

Lista de atividades para estudar Enem

assinar descomplica-enem-redação-nota-1000Esta é mais uma lista de exercícios preparada para os candidatos ao Enem e vestibulares que exigem interpretação de texto e a construção de um texto dissertativo que discuta um problema formulado por eles. Não será diferente também o fato de que é uma lista pronta para imprimir para seus alunos. Nota: Este banco, destinado ao Ensino Médio, apresenta nas questões objetivas cinco (5) afirmativas. Optamos por essa forma de trabalhar com o objetivo de aproximar nossos alunos dos diversos exames vestibulares que ainda utilizam em suas provas cinco (5) opções de resposta, assim como o ENEM. Caso prefira trabalhar apenas com quatro (4), elimine uma das alternativas.

QUADRO DE CONTEÚDOS

CONTEÚDOS

QUESTÕES

Sobre leitura, textos e leitores.

1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 11, 23, 36, 38, 39.

A língua(gem) como interação.

9, 10, 13, 14, 37.

Literatura e intertextualidade.

12, 26, 30, 31, 32, 33, 35, 40.

Variação e mudança.

15, 16, 17, 18, 20, 21, 22, 38

A dimensão discursiva do texto.

19, 24, 25, 28.

Como são formadas as palavras?

27, 34.


QUESTÕES ABERTAS

TEXTO IX

(UFMG 2001)

26 DE JULHO. Era 19 horas quando o senhor Alexandre começou a brigar com a sua esposa. Dizia que ela havia deixado seu relogio cair no chão e quebrar-se. Foi alterando a voz e começou a espancá-la. Ela pedia socorro. Eu não imprecionei, porque já estou acostumada com os espetaculos que ele representa. A Dona Rosa correu para socorrer. Em um minuto, a noticia circulou que um homem estava matando a mulher. Ele deulhe com um ferro na cabeça. O sangue jorrava. Fiquei nervosa. O meu coração parecia a mola de um trem em movimento. Deu-me dor de cabeça.

Os homens pularam a cerca para impedi-lo de bater na pobre mulher. Abriram a porta da frente e as

mulheres e as crianças invadiram.

JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo, 8. ed., p. 162.

QUESTÃO 25 (Descritor: constatar qual seria uma possível variante lingüística para o enunciador).

Assunto: língua portuguesa: a dimensão discursiva do texto.

Esse trecho do livro de Carolina Maria de Jesus distancia-se da escrita que se espera de um adulto que teve de abandonar a escola no segundo ano primário.

Redija um texto IDENTIFICANDO E EXPLICANDO 3 diferentes aspectos lingüísticos do trecho citado que comprovem essa afirmativa.

QUESTÃO 26 (Descritor: relacionar um verbete ao tema do texto).

Assunto: literatura e intertextualidade.

Segundo o dicionário Priberam, o termo “tragédia” significa:


s. f., peça teatral, ordinariamente em verso, e em que predomina o terror para excitar sentimentos de piedade, terminada geralmente por desfecho funesto; arte de compor e representar tragédias; o gênero literário da tragédia; fig., acontecimento funesto, sinistro; desgraça; catástrofe; infortúnio.

Fonte: http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx

Assim sendo, RELACIONE o verbete acima com o tema da citação do livro Quarto de despejo.

QUESTÃO 27 (Descritor: criar e relacionar texto não-verbal com o processo de formação da palavra sugerido).

Assunto: como são formadas as palavras?

CRIE um produto cujo nome seja formado por um processo de aglutinação e a fonte (letra) deve se relacionar à natureza do mesmo.


QUESTÃO 28 (Descritor: conceber e desenhar árvore sintagmal com os sintagmas que a constituem, bem como a classe de palavras de cada termo).

Assunto: A dimensão discursiva do texto.

DESENHE a árvore sintagmal da frase abaixo, APONTANDO os respectivos sintagmas e as classes de palavras que os formam.

Durante toda a noite, por toda parte, a doce menina saiu à procura de seu pequeno mascote.

TEXTO X

Leia ao artigo de opinião abaixo.

Penso, mas existo?

Diogo Mainard

Descartes pode me arruinar. Ele mesmo, René Descartes, o pensador francês do século XVII, do Discurso do Método. Na última semana, ele se materializou em meu escritório, com aquele seu aspecto de lateral-direito do Boca Juniors, e ordenou que eu aplicasse imediatamente todas as minhas economias na bolsa de valores. O que fiz? Fechei os olhos e obedeci.

Eu já tinha pensado em fazer o mesmo em meados de outubro, quando Warren Buffet, num artigo para o New York Times, anunciou que aplicaria todo o seu dinheiro no mercado acionário dos Estados Unidos. Ele ditou uma regra simples para orientar os investimentos na bolsa de valores: “Tenha medo quando os outros estão gananciosos, e seja ganancioso quando os outros estão com medo”. Do dia em que o artigo de Warren Buffet foi publicado até este momento, o Dow Jones já despencou mais de 15%. Em vez de contrariar o senso comum, obedecendo à regra de Warren Buffett, tive medo quando os outros tiveram medo e me dei tremendamente bem.

Mas Warren Buffett é Warren Buffett e Descartes é Descartes. Em latim, o truísmo soaria melhor. Se Descartes ordena, estou pronto a me sacrificar. Ele determinou meus investimentos na bolsa de valores por meio do livro Os Axiomas de Zurique, de um certo Max Gunther. Retificando: ele determinou meus investimentos na bolsa de valores por meio de um trecho do press release de Os Axiomas de Zurique, porque nem precisei ler o livro. O trecho dizia que, para especular com sucesso na bolsa de valores, é preciso fazer como Descartes, duvidando sempre das verdades estabelecidas. Dito de outra maneira: se todos estão fugindo da bolsa de valores, pode ser uma boa oportunidade para entrar nela. O que eu fiz? Entrei.

“Penso, logo existo”. Em latim, soa melhor: “Cogito, ergo sum”. Segundo os Axiomas de Zurique, o principal enunciado de Descartes sugere que o investidor pense por conta própria. Eu fiz o oposto: deixei que Descartes pensasse por mim. Assim como as ações de Aracruz, a metafísica cartesiana atingiu um novo mínimo. A única certeza que eu tenho é: “Descartes pensa por mim, logo Descartes existe”. A rigor, nem isso. Eu posso afirmar sem titubear o seguinte: “O vulgarizador de Descartes me meteu nessa baita enrascada da bolsa de valores, logo o vulgarizador de Descartes existe”. De fato, seguindo o método de Descartes, nada impede que eu seja apenas um produto da mente de Max Gunther, o autor de Os Axiomas de Zurique. Nesse caso, quem arcará com o prejuízo não serei eu, e sim ele. Quem terá de mendigar nas ruas não serão meus filhos, e sim os dele. Por isso, para mim não importa se os aloprados do governo brasileiro decidiram aumentar o salário dos servidores em mais de 40 bilhões de reais. Com toda a probabilidade, eu nem existo.

(Fonte: Revista Veja de 16 de novembro de 2008).

Leia os poemas a seguir.

1º Poema:

“Tudo

o que sabemos do amor

é que ele é tudo

que existe.“

Autora: Emily Dickinson.

Fonte: www.citador.pt/ (Acessado em 04/12/2008).

2º Poema:

O todo sem a parte não é todo,
A parte sem o todo não é parte,
Mas se a parte o faz todo, sendo parte,
Não se diga, que é parte, sendo todo.

Autor: Gregório de Matos.

Fonte: http://www.natelona.com/trilha_c.asp?id=6 (Acessado em 04/12/2008)


QUESTÃO 29 (Descritor: explicar uma afirmativa).

Assunto: literatura e intertextualidade.

Releia os dois últimos parágrafos do texto de Diogo Mainard e EXPLIQUE porque a última frase está prenhe de uma paradoxal ironia:

“Com toda a probabilidade, eu nem existo.”

QUESTÃO 30 (Descritor: estabelecer relação de sentido entre textos de diferentes gêneros).

Assunto: literatura e intertextualidade.

Escreva um parágrafo COMPARANDO o tratamento dado aos termos “nada” e “todo” presentes no texto de Diogo Mainard e nos poemas de Emily Dickinson e Gregório de Matos.

QUESTÃO 31 (Descritor: apontar característica temática de um poema).

Assunto: literatura e intertextualidade.

Redija um texto DISCUTINDO o caráter labiríntico do poema de Gregório de Matos.

QUESTÃO 32 (Descritor: depreender uma marca implícita do texto).

Assunto: literatura e intertextualidade.

APONTE onde reside no poema de Emily Dickinson a impotência do ser humano.


QUESTÃO 33 (Descritor: especular hipótese para uso de estrangeirismo.).

Assunto: como são formadas as palavras?

Leia os trechos dos textos VIII e XII, respectivamente:

“Penso, logo existo”. Em latim, soa melhor: “Cogito, ergo sum”.

“Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat...”

Escreva um parágrafo COMPARANDO uma possível motivação no que tange ao emprego dos estrangeirismos nas citações acima.

TEXTO XI

Pai contra Mãe

Machado de Assis

A escravidão levou consigo ofícios e aparelhos, como terá sucedido a outras instituições sociais. Não cito alguns aparelhos senão por se ligarem a certo ofício. Um deles era ferro ao pescoço, outro o ferro ao pé; havia também a máscara de folha-de-flandres. A máscara fazia perder o vício da embriaguez aos escravos, por lhes tapar a boca. Tinha só três buracos, dois para ver, um para respirar, e era fechada atrás da cabeça por um cadeado. Com o vício de beber, perdiam a tentação de furtar, porque geralmente era dos vinténs do senhor que eles tiravam com que matar a sede, e aí ficavam dois pecados extintos, e a sobriedade e a honestidade certas. Era grotesca tal máscara, mas a ordem social e humana nem sempre se alcança sem o grotesco, e alguma vez o cruel. Os funileiros as tinham penduradas, à venda, na porta das lojas. Mas não cuidemos de máscaras.

O ferro ao pescoço era aplicado aos escravos fujões. Imaginai uma coleira grossa, com a haste grossa também à direita ou à esquerda, até ao alto da cabeça e fechada atrás com chave. Pesava, naturalmente, mas era menos castigo que sinal. Escravo que fugia assim, onde quer que andasse, mostrava um reincidente, e com pouco era pegado.

Há meio século, os escravos fugiam com freqüência. Eram muitos, e nem todos gostavam da escravidão. Sucedia ocasionalmente apanharem pancada, e nem todos gostavam de apanhar pancada. Grande parte era apenas repreendida; havia alguém de casa que me servia de padrinho, e o mesmo dono não era mau; além disso, o sentimento da propriedade moderava a ação, porque dinheiro também dói. A fuga repetia-se, entretanto. Casos houve, ainda que raros, em que o escravo de contrabando, apenas comprado no Valongo, deitava a correr, sem conhecer as ruas da cidade. Dos que seguiam para casa, não raro, apenas ladinos pediam ao senhor que lhes marcasse aluguel, e iam ganhá-lo fora, quitandando.

Quem perdia um escravo por fuga dava dinheiro a quem lho levasse. Punha anúncio nas folhas públicas, com os sinais do fugido, o nome, a roupa, o defeito físico, se o tinha, o bairro por andava e a quantia de gratificação. Quando não vinha a quantia, vinha a promessa: “gratificar-se-á generosamente” – ou “receberá uma boa gratificação”. Muita vez o anúncio trazia em cima ou ao lado uma vinheta, figura de preto, descalço, correndo, vara ao ombro, e na ponta uma trouxa. Protestava-se com todo o rigor da lei contra quem o açoitasse.

Ora pegar escravos fugidos era um ofício do tempo. Não seria nobre, mas por ser um instrumento da força com que se mantém a lei e a propriedade, trazia essa outra nobreza implícita das ações reivindicadoras. (...)

(ASSIS, Machado. A cartomante e outros contos. São Paulo: Moderna, 2001, p. 35).

QUESTÃO 34 (Descritor: explicar recursos lingüísticos referindo-se a contextos sócio-culturais.)

Assunto: literatura e intertextualidade.

A pesquisadora Sônia Brayner, discorrendo sobre a obra de Machado de Assis, comenta que o autor é:

“Reconhecido como o maior prosador da literatura brasileira, a produção de seus romances marcada pela habilidade de construir textos mesclados da ironia nascida da observação da sociedade em que vivia, é principalmente como contista que se revela um narrador capaz de prender e conduzir a atenção de seu leitor.”

Fonte: BRAYNER, Sônia. In: http://www.cce.ufsc.br/~nupill/ensino/oconto_machad.htm (Acessado em 09/12/2008).

Tendo em vista tal comentário, EXPLIQUE como se dá a ironia no seguinte trecho do texto XIII:

“Há meio século, os escravos fugiam com freqüência. Eram muitos, e nem todos gostavam da escravidão.”

QUESTÃO 35 (Descritor: redigir continuação de texto tendo em vista o título e a linguagem usada pelo autor).

Assunto: sobre leitura, textos e leitores.

REDIJA uma continuação do conto de Machado de Assis tendo em vista a linguagem usada pelo autor e o título do texto.

TEXTO XIII

George W. Bush, o procurador de Deus

O que há de mais assustador em George W. Bush é que ele pensa que Deus está do seu lado. Pretensão maior não pode haver, nem sentimento mais arrogante. Se Deus está do meu lado, eu posso tudo. Mesmo que todos discordem de mim, nada abala a convicção de que sou o único justo. O substantivo carisma e o correspondente adjetivo carismático foram tão malversados, nos últimos anos, que sofreram um irreversível processo de desvalorização. Todo mundo foi dado como “carismático”, de cantores de rock a técnicos de futebol. Dono de verdadeiro carisma, na concepção original – teológica – da palavra, que segundo o Dicionário Houaiss, significa “dom extraordinário e divino concedido a um crente ou grupo de crentes”, julga-se Bush. Pobres de nós. Se ele acha que Deus está do seu lado, segue-se que se atribui o papel de intérprete de Deus, e executivo-chefe da vontade divina. Salve-se quem puder. (...).

As idéias de Bush sobre a arte de governar se confundem com suas idéias religiosas e têm origem nos mesmos círculos onde se discutem religião e fé. Eis o ponto a que chegamos, 200 anos depois do triunfo das Luzes e da afirmação da idéia da separação entre Igreja e Estado: a maior das potências embrenha-se por uma senda onde política é religião, e religião é política. Osama Bin Laden não acha outra coisa.

(Roberto Pompeu de Toledo. Revista VEJA, 12 de março de 2003, p. 114. Texto adaptado.).


QUESTÃO 36 (Descritor: especular motivação de uso de recursos argumentativos).

Assunto: a linguagem como interação.

Em alguns trechos, o autor assume a voz do então presidente dos EUA. Assim sendo, ANALISE dois motivos, do ponto de vista argumentativo, que levaram a o autor a fazer uso de tal procedimento.

QUESTÃO 37 (Descritor: refletir sobre significado e anacronia na linguagem).

Assunto: sobre leitura, textos e leitores e/ou variação mudança.

Em um momento do texto, o autor faz uma digressão de cunho lingüístico-semântico. IDENTIFIQUE tal trecho e a partir da consideração feita por ela, escreva um parágrafo OPONDO-SE ao posicionamento de Toledo com base na citação a seguir:

Os formuladores da Gramática Tradicional foram os primeiros a perceber as duas grandes características das línguas humanas: a variação (no tempo presente) e a mudança (com o passar do tempo). No entanto, a percepção que eles tiveram da variação e da mudança lingüísticas foi essencialmente negativa.

Autor: Marcos Bagno. In: http://www.marcosbagno.com.br/conteudo/textos.htm em 08/12/2008

TEXTO XIV

Poema de sete faces


Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.

As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.

O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.

O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode,

Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.

Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.

Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.

Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond. Sentimento do mundo. Rio de Janeiro: Record, 2001. p. 11 – 12.

QUESTÃO 38 (Descritor: refletir sobre significado e anacronia na linguagem).

Assunto: sobre leitura, textos e leitores.

Sob à luz do valor semântico do termo “gauche”(galicismo que pode se referir ao lado esquerdo e/ou a uma inaptidão), DISCUTA dois trechos do texto em que o sujeito poético se mostra inabilitado frente à experiência humana.

QUESTÃO 39 (Descritor: relacionar caracterizações feitas a diferentes indivíduos, personagens.).

Assunto: literatura e intertextualidade.

Redija um texto EXPLICANDO porque termos como “contemplação” e “trivial” podem se relacionar ao “Poema de sete faces”, de Drummond.

QUESTÃO 40 (Descritor: relacionar caracterizações feitas a diferentes indivíduos, personagens.).

Assunto: literatura e intertextualidade.

Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra

Tendo em vista que o adjetivo “torto” pode significar inadequado, inapropriado, ESCREVA um parágrafo APROXIMANDO a caracterização feita ao anjo no texto 2 e ao presidente dos EUA no texto 1.

GABARITO DAS QUESTÕES FECHADAS

QUESTÃO 01

A

QUESTÃO 13

E

QUESTÃO 02

D

QUESTÃO 14

A

QUESTÃO 03

A

QUESTÃO 15

C

QUESTÃO 04

D

QUESTÃO 16

B

QUESTÃO 05

B

QUESTÃO 17

D

QUESTÃO 06

D

QUESTÃO 18

C

QUESTÃO 07

B

QUESTÃO 19

A

QUESTÃO 08

A

QUESTÃO 20

E

QUESTÃO 09

E

QUESTÃO 21

B

QUESTÃO 10

D

QUESTÃO 22

D

QUESTÃO 11

C

QUESTÃO 23

C

QUESTÃO 12

C

QUESTÃO 24

A

GABARITO DAS QUESTÕES ABERTAS

QUESTÃO 25

É possível que o aluno se valha de marcas como o correto uso da transitividade do verbo “dar” (“deu-lhe”), apesar da ausência de hífen; como também o adequado uso do pronome reflexivo no verbo “quebrar” ou ainda o correto – e raro – uso do verbo “haver” no lugar de “ter” na segunda linha.

QUESTÃO 26

Nessa resposta o aluno pode relacionar o infortúnio experienciado pela mulher, pois é um termo citado no verbete.

QUESTÃO 27

Essa resposta, apesar de pessoal, permite a participação do docente, discutindo como funcionam algumas estratégias da publicidade.

QUESTÃO 28

Durante toda a noite, por toda parte, a doce menina saiu à procura de seu pequeno mascote.

Sintagma adverbial: durante toda a noite

Sintagma adverbial: por toda a parte

Sintagma nominal: a doce menina

Sintagma verbal: saiu

Sintagma preposicional: à procura de

Sintagma nominal: seu pequeno mascote.

QUESTÃO 29

Cabe ao discente explicar que o paradoxo reside no fato de haver uma escrita do autor e o mesmo não existir; já a ironia presta-se à oposição entre a intenção do autor em se colocar como morto, mas fazendo-se vivo por meio do texto.

QUESTÃO 30

Uma possível distinção entre os textos reside em a quê é atribuído o nada: no texto do articulista, ele toma para si uma postura niilista; já no poema de Dickinson, o amor sufoca o vazio, tornando este inexistente. Por fim, em Gregório de Matos, desenhando contornos metafísicos, o sujeito poético relativiza a noção de todo e parte.

QUESTÃO 31

Característica barroca, a escrita labiríntica joga o leitor de lado para o outro, sem deixar uma saída para o mesmo. Tal fato pode ser visto no conteúdo cíclico do poema.

QUESTÃO 32

A impotência humana pode residir na incapacidade do ser humano em conceber o que seria o sentimento tratado no poema.

QUESTÃO 33

Na citação em latim, o aluno pode mencionar uma possível associação da sonoridade que transpira erudição, pautada no conhecimento de uma língua arcaica, incomum e sofisticada a fim de seduzir o leitor; já os termos em inglês da canção podem ter sido empregados pelo enunciador também com fins de vanglória a si mesmo, mas o alvo da sedução parece ser um interlocutor direto, que não é o leitor – ouvinte da música.

QUESTÃO 34

A ironia como procedimento de escrita pode ser vista nesse trecho quando o narrador expõe “nem todos gostavam da escravidão”, como se os escravos que não se rebelassem estivessem de acordo com o regime escravagista ou se alguém se comprazesse em sofrer.

QUESTÃO 35

Apesar de essa ser uma resposta pessoal, o professor pode apontar algumas peculiaridades da escrita machadiana (ironia, dinamismo, densidade, depreciação da sociedade, etc.) a fim de contextualizar o alunado acerca dos procedimentos desse escritor.

QUESTÃO 36

Faz-se mister que o aluno tente conceber razões que levaram o autor a usar de tal procedimento. Um deles residiria na intenção de convencer o leitor, fingindo-se Bush, a outra pode se configurar como uma tentativa de instaurar humor e/ou ironia.

QUESTÃO 37

O termo a ser identificado pelo aluno é “carisma” e a argumentação que pode ser construída passa pela idéia de dinamismo da língua. Entretanto, é interessante que o docente intervenha expondo a língua não é “país sem lei”, à revelia da tradição.

QUESTÃO 38

Pode, o aluno, em sua resposta, começar pelo nascimento do eu-lírico, aludindo ao caráter “desviado” do ser angelical; outro ponto, que pode denotar o “não-caber” do sujeito poético na realidade, pode estar na contemplação calada em que ele diz não entender a causa do turbilhão, da urbe que resultam em questionamentos angustiados.

QUESTÃO 39

Nesse exercício, faz-se importante que o assunto exposto pelo sujeito poético é da mais ordinária natureza: o vai-e-vem das pessoas nos aglomerados. Tudo isso, fruto da análise e contemplação do enunciador.

QUESTÃO 40

Inadaptado. Este pode ser o termo que aproxima um do outro: o político por não se portar como um líder idôneo, segundo Roberto P. Toledo; e o anjo, por ser torto, por não trabalhar, parece fugir do estereótipo do correto e dedicado ajudante celestial.

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