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A linguagem da descrição

exercício-enem-interpretacao-descomplica (12)Este é um artigo que fala sobre o tipo de linguagem que está presente na modalidade textual denominada descrição. Embora ela não seja o tipo de proposta de redação do Enem, é importante que entendamos como ela se realiza justamente para que na hora da prova possamos ler com competência os diversos textos da coletânea. Veja então o texto abaiuxo0 e depois navegue pelos outros artigos do meu sute de redação. Lá você encontrará um ótimo texto sobre como fazer uma boa redação com começo, meio e fim.

A linguagem da descrição: algumas características essenciais

Na medida em que tende para a estaticidade, isto é, para a ausência de movimento ou ação, a descrição pode ser comparada com uma fotografia ou uma pintura. Assim, seu traço predominante é a presença dos nomes (substantivos) e dos atributos que o caracterizam (adjetivos e locuções adjetivas).

Exemplo:

O cabelo era louro-dourado, muito fino e sedoso, as orelhas pequenas. (...) O olho esquerdo tinha uma expressão de inquietante expectativa.
Os lábios (...) eram perfeitos e em harmonia com o contorno do rosto, de maçãs ligeiramente salientes. O nariz, quase imperceptível (...)
A voz soava grave e profunda.

Pela mesma razão mencionada no item anterior, as descrições privilegiam as frases nominais, os verbos de estado (e não os de ação) e o pretérito imperfeito do indicativo (e não o pretérito perfeito).

Exemplo:

A mão esquerda era um milagre de elegância. Muito móvel, evolucionava no ar ou contornava os objetos com prazer. No trabalho, ágil e decidida, parecia procurar suprir as deficiências da outra...
Cumprimentava às vezes com a mão esquerda. Talvez por pudor, receosa de constranger as pessoas, dirigia-se a elas com economia de gestos. Alguns de seus manuscritos eram quase ilegíveis. Assinava com bastante dificuldade, mas utilizava ambas as mãos para datilografar.
Dois atributos imediatamente visíveis: integridade e intensidade...

As  comparações  e  as   metáforas,   por  constituírem   recursos   retóricos  destinados   a caracterizar os objetos, a partir de semelhanças com outros objetos, também são muito utilizadas nas descrições.

Exemplo:

Ela possuía a dignidade do silêncio. Seu porte altivo era todo contido e movia-se pouco. Quando o fazia, era como se estivesse procurando uma direção a seguir. (...)
Os olhos tinham o brilho baço dos místicos. Pareciam perscrutar todos os mistérios da vida: profundos, serenos, fixavam-se nas pessoas como se fossem os olhos da consciência...

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